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Sábado, 20 Abril, 2024
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Grupo C

PosClubeJDPts
16111
26111
3617
4642

Grupo G

PosClubeJPts
1614
2610
367
462

SAIBA O QUE VAI MUDAR

Alterações entram em vigor a partir de 2018/19

A partir de 2018/19, os clubes dos quatro países mais bem classificados no ranking – nesta altura, e por larga margem, são Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália – terão quatro equipas diretamente na fase de grupos da Liga dos Campeões, sem necessidade de playoff. A prova irá continuar a ser disputada por 32 clubes, divididos em oito grupos de quatro, pelo que metade das vagas será ocupada por emblemas dos quatro países mais poderosos. A eles juntar-se-ão o campeão europeu e o vencedor da Liga Europa.

A distribuição de lugares dos primeiros 10 países do ranking irá manter-se. Quer isto dizer que Portugal, caso continue entre o quinto e o sexto lugar, terá três equipas na prova (duas diretamente). No entanto, se cair para sétimo, ficará apenas com o campeão e o 2º classificado, sendo este obrigado a disputar duas rondas.

Ao contrário do que chegou a ser noticiado, não haverá convites a históricos que tenham maus desempenhos nas ligas domésticas. Mas os clubes com troféus europeus terão direito a alguns pontos extra nos respetivos coeficientes, podendo subir no ranking. Quanto mais recentes forem essas conquistas, mais peso terão. Isto é: o FC Porto, campeão europeu em 1987 e 2004 e vencedor da Taça UEFA/Liga Europa em 2003 e 2011, terá vantagem em relação a Benfica (Taça dos Campeões em 1961 e 1962) e Sporting (Taça das Taças em 1964).

Outra das grandes mudanças será na distribuição de receitas. A presença na fase de grupos irá manter sensivelmente o valor atual (12 milhões de euros), mas a ideia é reduzir o bolo referente ao ‘market pool’ (atribuído em função do mercado televisivo de cada país) e aumentar os prémios. Em 2014/15, por exemplo, a Juventus foi finalista e recebeu 89 milhões de euros, mais 28 milhões do que o Barcelona, com quem perdeu na final. A partir de 2018/19, o vencedor da prova será sempre a equipa que mais dinheiro recebe, mesmo que seja de um mercado secundário.

Gomes liderou acordo

Este conjunto de alterações é o resultado das negociações dos últimos seis meses entre o Comité de Competições de Clubes, presidido por Fernando Gomes, também líder da Federação Portuguesa de Futebol, a Associação Europeia de Clubes e a Associação de Ligas de Futebol Profissional. Perante a ameaça sempre permanente dos principais clubes em criar uma superliga fechada, foi obtida uma solução de compromisso que garante um aumento de receitas, tão pretendida pelos mais ricos, sem abdicar do princípio de premiar os méritos desportivos. As propostas serão hoje votadas pelo Comité Executivo da UEFA, que se reúne no Mónaco, onde se realiza a gala do organismo, e devem ser aprovadas.

PONTOS-CHAVE

Acesso. Os quatro primeiros países do ranking terão direito a colocar 4 equipas diretamente na fase de grupos, sem necessidade de passar por um playoff. O vencedor da edição anterior e da Liga Europa também têm lugar assegurado.

Portugal. Caso se mantenha entre o quinto e o sexto lugares do ranking, o campeonato português manterá três equipas, duas das quais diretamente na fase de grupos. Se cair para sétimo, então só o campeão e o ‘vice’ terão acesso, sendo que este último terá de arrancar na 3ª pré-eliminatória.

Histórico. Os clubes que tenham troféus europeus terão direito a bónus no coeficiente europeu e, como consequência, no ranking. Quanto mais recentes forem esses triunfos, maiores serão os bónus.

Dinheiro. Os prémios por mérito desportivo vão sobrepor-se aos de ‘market pool’, que tem em conta o valor do mercado televisivo de cada país. A partir de 2018/19, o campeão europeu será sempre a equipa que mais dinheiro vai receber.